Recepcionistas das unidades de Saúde reivindicam mais proteção da Administração
Dirigente Mercedes Batista conversa com equipe da recepção e coleta reivindicações dos funcionários
Para atender às justas queixas de trabalhadores das recepções das unidades de Saúde de Osasco, o Sintrasp realizou visitas técnicas na base. Constatamos de perto as péssimas condições laborais dos recepcionistas. Na sequência, encaminhamos à secretária de Administração, Mariza Elizabeth, documento solicitando providências referentes garantias da integridade física e a salubridade dos companheiros.
VUNERABILIDADE - Nos PS (Prontos-Socorros) e UBS (Unidades Básicas de Saúde), os recepcionistas trabalham desprotegidos contra contaminações devido ao contato direto com portadores de doenças. Não existem divisórias, vidros e nenhum dispositivo que ajude a impedir os contágios. A legislação garante o benefício de insalubridade apenas a quem mantém contato "permanente" com os doentes.
Único setor que possui proteção adequada entre os locais visitados é a Farmácia das unidades de Saúde
AGRAVANTES - Se não bastasse os fatores de risco biológico, muitos trabalhadores já foram vítimas de violência por parte de alguns munícipes, devido à falta de segurança na maioria da rede ocasionadas pela ausência de Vigias. Diversos boletins de ocorrências foram registrados e até agora nenhuma medida protetiva foi tomada pela Administração Municipal.
PROVIDÊNCIAS - O presidente do Sintrasp, Antônio Rodrigues dos Santos (Toninho do Caps), afirma: "É lamentável a situação dos companheiros. Além da legislação de insalubridade desampara-los, ainda sofrem com a violência. Exigimos que a Prefeitura tome ciência e, acima de tudo, tome providências para proteger a vida destes Servidores. Queremos respostas".
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Trabalhadores da recepção sofrem risco de contágio por doenças infecciosas sem qualquer proteção
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