Por causa do excesso de trabalho dos Servidores da Saúde, em boa parte por conta da campanha de vacinação da Covid-19, os trabalhadores não estão se quer tendo tempo de ir ao banheiro ou o direito de fazer suas refeições. Isso é de conhecimento de grande parte do funcionalismo e levamos isso à Secretaria de Saúde. Porém, temos relatos confirmados de clara perseguição de Servidor que realiza denúncia diretamente ao alto escalão do Governo.
Vamos apresentar um caso recente, sem dar nome ao local ou ao profissional.
Uma profissional da Enfermagem apresentou denúncia de más condições de trabalho na sua unidade de atendimento diretamente à Secretaria de Saúde. Duas semanas, após a apresentação da sua insatisfação, ela foi “convidada” a ser transferida para outro posto. Atitude lamentável e rechaçada pelo Sintrasp. Clara perseguição, pois disseram que a trabalhadora estava instigando manifestações dentro do seu local de trabalho!
O que ocorreu?
A secretária adjunta da Saúde, Suzete Souza Franco, não gostou do fato desta Enfermeira ter questionado claramente em reuniões com a Prefeitura (inclusive com a presença de outros secretários) o fato de em Barueri o adicional pago ser de 40% e, em Osasco, apenas 20%. Com diversas testemunhas no local, ela começou a rir do fato da Servidora ter dito “a gente trabalha feito escravos e ainda temos de ficar calados”.
Na reunião citada, haviam vários responsáveis técnicos, onde todos expuseram sua sobrecarga de trabalho, levaram números que comprovam o aumento absurdo de demanda de 2019 comparado a 2020. Quase dobrou o número de atendimento. Porém, a resposta a isso foi a transferência SEM MOTIVO da Servidora que deu o exemplo de Barueri.
Por situações como essa é que nós cobramos que todas as solicitações de transferência tenham justificativas plausíveis para preservar os direitos dos trabalhadores frente aos diversos casos de assédio moral recebidos até agora.
Lembramos a todos que temos um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) homologado pelo Ministério Público no qual a Administração se compromete a não realizar qualquer prática de perseguição e assédio moral dentro de todos os postos de trabalho da Prefeitura. Tal situação, se houver, resulta em quebra do TAC e punição severa ao Governo.
Levaremos ao conhecimento do Ministério Público a quebra do termo firmado para que as devidas providências sejam tomadas também pela Justiça.
Nosso presidente Toninho do Caps está em contato com a secretária adjunta e cobra explicações. Deixamos claro que JAMAIS ações como essa serão toleradas. Com as evidências coletadas as providências devidas serão tomadas.
Somente a partir das DENÚNCIAS, o Sindicato pode agir. Constatada a existência da prática de assédio moral, faça sua denúncia no Sindicato com nosso Departamento Jurídico para atuar nessas questões. Você, Servidor, também pode encaminhar anonimamente sua denúncia. Levamos todos os casos até as últimas instâncias e não aceitamos calados casos como o relatado neste texto. Estejam certos que impunes as pessoas envolvidas não ficarão! Caso as perseguições não parem imediatamente, vamos convocar assembleia e deliberar por paralisação do funcionalismo”, comenta Toninho.
DENUNCIE! NÃO SE CALE!
Caso os Servidores tenham denúncias, podem nos encaminhar de forma privada pelo inbox no Facebook ou mesmo por e-mail – contato@sintrasp.com.br – Seus dados serão preservados no mais absoluto sigilo.
É um lixo esta PEC32, como é este desgoverno fascista e neonazista….afff….#BolsonaroNaCadeia #foragenocida #ForaBolsonaroeSuaQuadrilha