Infelizmente, nos dias de hoje, em especial no serviço público, é necessário ainda falar de assédio moral. Muitas vezes, ele ocorre de forma camuflada e as vítimas ficam sem reações e, em alguns casos, não conseguem identificar a caracterização da prática. Em razão disso, nosso Sindicato elaborou perguntas e respostas a fim de esclarecer os trabalhadores. Além disso, nos colocamos à disposição para ajudar caso o Servidor seja alcançado por essa ação desumana.
1) O que significa assédio moral dentro do ambiente de trabalho?
O assédio moral é todo ato ou gesto negativo do empregador ou da chefia que constrange ou diminui a integridade moral e a dignidade do trabalhador. É o termo relacionado à situação na qual o funcionário é submetido a condições humilhantes e/ou degradantes durante o horário de trabalho.
2) Como isso ocorre?
Geralmente, o gestor se direciona ao trabalhador de maneira subjetiva e até mesmo agressiva, utilizando de palavras de calão ou insultos. Porém, há os casos em que isso ocorre mais simultaneamente, em que o superior reduz o funcionário diante da equipe e até mesmo o conduz ao isolamento.
3) Quais os assédios corriqueiros cometidos contra o Servidor?
Temos reclamações de casos em que determinado líder chamou a atenção do trabalhador de maneira ríspida ou grosseira diante dos outros. Registramos inúmeros casos em que o Servidor tem suas atividades reduzidas para que ele perca a sua autoestima diante dos demais e se sinta desvalorizado e forçado a pedir demissão.
4) Por que isso ocorre?
É muito normal hoje a chefia ser formada por líderes despreparados para lidar com subordinados, e a tendência, neste caso, é departamentos irem se afundando progressivamente. Eles pregam com o assédio moral uma ideia de que o funcionário seja incapaz e o levam a degringolar em seus afazeres.
5) Em que o assédio moral pode resultar?
Uma Administração que assedia seus colaboradores certamente será afetada na prestação de serviços e em seu funcionamento. Ao diminuir o funcionário publicamente, se desmotiva não só ele como toda a sua equipe, o que possivelmente resultará em um trabalho feito com dedicação e empenho reduzidos e sem a mesma qualidade.
6) Como avaliar esse tipo de atitude?
A liderança que segue assim dá um tiro no próprio pé e se desestrutura. Em vez de somar aliados para crescer, evoluir e manter um ambiente saudável, caminha para um declínio que vem de cima e desestabiliza todo o foco nas atividades. Tentamos orientar os administradores sobre esses possíveis desgastes, mas sabemos que é preciso reforçar sempre os conceitos de ética e moral para esses gestores.
7) Como o Servidor deve agir diante do assédio?
É importante manter a calma e reagir somente dentro da legalidade. Reforçamos aos Servidores que entrem em contato com nosso Jurídico, e busquem as devidas orientações, já que cada caso tem as suas particularidades. Lembrando que há hierarquia em todo o regime, porém não há supremacia da liderança que tem seus limites preestabelecidos pela lei.
NÃO SE CALE!
PROCURE O SINDICATO!
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